Ultimamente escrever tem sido o meu desabafo, as palavras dançam
quando escrevo, e quando tiro toda a agonia pra fora do peito. Escrever é
jogar quilos de saudades, amarguras, medos, e soluços presos na garganta para
fora. Digo-lhe tudo que sempre quis, aqui, nos pequenos lamentos que vivo
escrevendo. Nem um maço de cigarros inteiros consegue acalmar meu coração, nem
um litro de tequila sal e limão. É você que consegue deixar meu coração manso.
Teus rastros continuam colados em mim, suas pegadas costumam seguir as minhas.
É você que tem o colo quente para minha mente inquieta.
Ah queria tanto que você ouvisse como são berrantes
minhas palavras, como tudo que eu escrevo querendo ou não eu sempre coloco um
pouco de você.
É tão triste, saber que você já não lê meus rábicos, que são
feitos pra você.
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